A transição energética tem se tornado uma pauta cada vez mais urgente na busca por soluções sustentáveis para mitigar os impactos das mudanças climáticas e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis. Nesse contexto, os combustíveis sintéticos e o hidrogênio verde emergem como alternativas promissoras, apresentando limites e oportunidades para impulsionar a transformação do setor energético.
Os combustíveis sintéticos, também conhecidos como e-fuels, são produzidos a partir da captura de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera ou de fontes industriais e, posteriormente, sintetizados utilizando energia renovável. Esses combustíveis podem ser utilizados em veículos, embarcações e até mesmo em usinas termelétricas, com a vantagem de reduzir as emissões líquidas de CO2. No entanto, a produção em grande escala de combustíveis sintéticos enfrenta desafios significativos, como o alto custo e a necessidade de infraestrutura adequada para sua fabricação, armazenamento e distribuição.
Por outro lado, o hidrogênio verde tem ganhado destaque como uma fonte de energia limpa e versátil. Obtido através da eletrólise da água utilizando eletricidade renovável, o hidrogênio verde é uma alternativa promissora aos combustíveis fósseis, uma vez que sua combustão não emite CO2. Além disso, o hidrogênio verde pode ser armazenado e transportado, permitindo sua utilização em setores como transporte, indústria e geração de energia. No entanto, a produção de hidrogênio verde em escala comercial ainda enfrenta desafios tecnológicos e econômicos, como a eficiência do processo de eletrólise e os altos custos de produção e armazenamento.
Apesar dos desafios, tanto os combustíveis sintéticos como o hidrogênio verde apresentam oportunidades significativas na transição energética. A utilização dessas tecnologias pode contribuir para a descarbonização dos setores de transporte e energia, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e melhorando a qualidade do ar. Além disso, a produção de combustíveis sintéticos e hidrogênio verde pode impulsionar o desenvolvimento de indústrias e cadeias de valor sustentáveis, criando empregos e estimulando a inovação tecnológica.
O IATI tem liderado a pesquisa e o desenvolvimento de soluções de hidrogênio verde, sendo responsável por 4 projetos em andamento em parceria com o setor elétrico nacional. Como principal centro de pesquisa do Brasil dedicado a essa fonte de energia inovadora, o IATI mobiliza cerca de R$ 14 milhões em investimentos nesses projetos.
O instituto adota uma metodologia única que garante a concretização das ideias mais inovadoras. São realizados testes desde a escala reduzida à inserção no mercado. Essa abordagem rigorosa coloca o IATI na vanguarda da cadeia de inovação, uma vez que poucos projetos conseguem alcançar com sucesso o estágio final.
É importante ressaltar que a transição energética não é um processo de curto prazo, mas sim uma jornada contínua que demanda comprometimento e cooperação de diversos setores da sociedade. Governos, indústrias, comunidades locais e a sociedade civil como um todo devem trabalhar em conjunto para acelerar a adoção e a implementação dessas soluções, superando desafios e aproveitando as oportunidades que surgem.
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