O hidrogênio verde tem feito avanços significativos nos últimos anos, com investimentos globais em P&D aumentando de maneira considerável. Segundo um estudo da BloombergNEF, em 2020, o investimento em P&D de hidrogênio verde aumentou para US$1,1 bilhão, um aumento de 22% em relação a 2019. Algumas das principais áreas de P&D incluem produção, armazenamento e estocagem, transporte e uso.
No Brasil, existem diversos casos de uso promissores para pesquisa e desenvolvimento de hidrogênio verde. Um exemplo é a construção da primeira usina H2V do país, liderada pela EDP Brasil e com investimento de R$42 milhões, tendo o IATI como parceiro estratégico. A Petrobras também está investindo na produção de hidrogênio verde a partir de fontes renováveis, como energia eólica e solar. Empresas como Light e Eletrobras planejam utilizar o hidrogênio verde para a produção de eletricidade. Além disso, a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) está desenvolvendo um projeto para utilizar o hidrogênio verde como combustível para veículos.
O potencial de pesquisa e desenvolvimento em hidrogênio verde no Brasil é significativo. O uso do hidrogênio verde como fonte de energia é uma oportunidade para o Brasil reduzir as emissões de gases de efeito estufa e, ao mesmo tempo, criar modelos de negócios rentáveis. O Brasil possui inúmeros recursos naturais para a produção de hidrogênio verde, como biomassa, água doce, sol e vento. Além disso, o Brasil tem a vantagem de possuir um mercado de energia elétrica competitivo que já possui um sistema de suporte. Pesquisas e desenvolvimentos sobre a produção de hidrogênio verde também podem desencadear outras inovações para a indústria de energia, como armazenamento, combustíveis avançados, geração distribuída, entre outros.
O Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI) tem desenvolvido uma série de projetos de pesquisa com o objetivo de aprimorar a tecnologia de geração de energia limpa. Entre as iniciativas em andamento, destacam-se os projetos de hidrogênio verde, que utilizam tecnologia proprietária para a injeção assistida de H2 em motores de combustão do Ciclo Otto e Diesel. Com essa abordagem, é possível reduzir as emissões de gases poluentes e economizar combustível em frotas veiculares.
Outra área de atuação do IATI diz respeito ao armazenamento de energia renovável por meio de baterias. Essa tecnologia é uma das mais versáteis disponíveis no mercado e permite ampliar a capacidade e a qualidade do sistema elétrico. Com isso, é possível elevar a estabilidade e a confiabilidade do fornecimento de energia a um novo patamar.
Esses são apenas alguns dos exemplos de programas e projetos desenvolvidos pelo IATI para aprimorar a tecnologia de geração de energia limpa. A instituição segue empenhada em buscar soluções inovadoras e eficientes para contribuir com a preservação do meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável.
Investir em P&D de hidrogênio verde no Brasil pode trazer benefícios significativos para o setor elétrico. Além de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa, o uso de hidrogênio verde pode ajudar a estabilizar a rede elétrica em períodos de alta demanda, já que pode ser armazenado e utilizado como fonte de energia quando necessário. Além disso, o desenvolvimento de tecnologias relacionadas ao hidrogênio verde pode criar novas oportunidades de negócios e empregos no país, fortalecendo a economia.
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