HIDROGÊNIO VERDE PARA A DESCARBONIZAÇÃO:
O hidrogênio verde vem se tornando uma importante ferramenta para ajudar a acelerar a transição energética e a descarbonização do Brasil. O hidrogênio verde é produzido usando fontes renováveis de energia, como eólica e solar, para produzir hidrogênio limpo e sustentável. Esta versão limpa do combustível pode ser usada para geração de energia, transportes e indústrias, oferecendo uma alternativa mais limpa às fontes de energia convencionais.
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE) a produção global de hidrogênio é de 94Mt, emitindo cerca de 900Mt de CO2. A maioria desse hidrogênio é do tipo “cinza” (feito usando combustíveis fósseis, sem captura de carbono) e utilizado nas indústrias de refino e produtos químicos. Para atingir o zero, estima-se que serão necessários 200 Mt de hidrogênio limpo até 2030, o que requer que a produção seja duplicada e que se mude para longe do hidrogênio cinza.
Até 2050, o hidrogênio e seus derivados representarão 12% da demanda global de energia final, e estima-se que dois terços desse hidrogênio serão provenientes do hidrogênio verde e um terço do azul (a redução de carbono dependerá da mistura de hidrogênio verde e azul). Existem mais de 680 projetos anunciados a nível mundial, gerando investimentos na ordem de US$240 bilhões de acordo com a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA).
VÁRIOS USOS PARA O HIDROGÊNIO VERDE:
O hidrogênio verde ajudar o Brasil a atingir seus objetivos de desenvolvimento sustentável, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e diminuindo a dependência de combustíveis fósseis. A tecnologia de hidrogênio verde é capaz de aumentar a segurança energética, fornecendo uma fonte de energia confiável e limpa para a população brasileira.
– Atualmente, o uso de hidrogênio é comum na indústria, especialmente em setores produtivos como refinarias de petróleo, produção de amônia, fabricação de metanol e fabricação de aço. A maioria do hidrogênio usado é produzida por combustíveis fósseis, mas há a possibilidade de reduzir significativamente as emissões de hidrogênio limpo.
– No campo dos transportes, a competitividade dos automóveis a célula de combustível de hidrogénio depende dos custos das células de combustível e das estações de reabastecimento, enquanto para os camiões a prioridade é reduzir o preço do transporte do hidrogénio. O transporte marítimo e a aviação têm poucas opções de combustíveis de baixo carbono à disposição, oferecendo assim uma oportunidade para os combustíveis à base de hidrogênio.
– Na construção civil, o hidrogénio pode ser adicionado às redes de gás natural existentes, sendo mais vantajoso para edifícios multifamiliares e comerciais, especialmente em áreas urbanas.
– Na produção de energia, o hidrogênio é uma das principais opções para o armazenamento de energia renovável. O hidrogênio e a amônia podem ser usados em turbinas a gás para aumentar a flexibilidade do sistema de energia, e a amônia também pode ser usada em usinas a carvão para reduzir as emissões.
INVESTIMENTOS NO SETOR:
Em termos de investimento, o Brasil tem se destacado principalmente na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) no campo do hidrogênio verde, com projetos financiados por meio de leis de incentivo fiscal. Por meio destes projetos, o Brasil tem o potencial de se tornar um dos principais players mundiais na produção de hidrogênio verde. Com a adoção de tecnologias e processos mais eficientes, o Brasil pode reduzir significativamente seu impacto ambiental e promover um desenvolvimento mais sustentável.
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O IATI é referência em pesquisas voltadas ao hidrogênio junto ao setor elétrico brasileiro. Participamos no projeto da primeira planta piloto de produção de hidrogênio verde no Porto do Pecém, no estado do Ceará, com investimentos do Grupo Energias de Portugal (EDP) no valor de R$ 45 milhões. No Projeto no Porto do Pecém, o IATI contribuiu realizando testes de prova de conceito que incluem um sistema de co-queima que melhora a eficiência de combustão das caldeiras e um sistema de armazenamento de gás de baixo custo e fácil implementação. Além disso, o instituto realiza um estudo experimental sobre intermitência na geração de hidrogênio por meio de eletrólise a partir da energia solar fotovoltaica. Também estão sendo desenvolvidos três outros estudos: um sobre tratamentos de água voltados para eletrólise e produção de hidrogênio, outro sobre geração de hidrogênio em sistemas isolados e um terceiro sobre o desenvolvimento de um índice de sustentabilidade na cadeia de geração de hidrogênio.
Nosso Instituto tem como objetivos permanentes a implementação de soluções tecnológicas avançadas para desenvolvimento de projetos, gerando novas ideias para impactar positivamente o mercado.
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