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Enquanto países ricos correm para investir em hidrogênio verde (H2V) ao redor do mundo para substituir energia fóssil, especialmente o carvão, o Nordeste brasileiro se prepara para receber os primeiros projetos para produção e exportação do combustível.

A matemática parece simples…a região conta com alto potencial para geração de energia renovável —  eólica e solar — e seus portos estão geograficamente melhor localizados em relação aos principais mercados da Europa.

O Porto do Pecém, no Ceará, por exemplo, já conta com mais de uma dezena de memorandos de entendimento de empresas interessadas no hub de hidrogênio do complexo.

O IATI é parceiro tecnológico da 1ª Usina de Hidrogênio Verde do Brasil, que será instalada no Ceará, um empreendimento do grupo EDP e que corresponde a um investimento de R$ 42 milhões. O instituto também dispõe em sua sede de um laboratório de hidrogênio que está em expansão e será o maior laboratório de H2V do Nordeste, atuando no desenvolvimento de tecnologias para a utilização em larga escala do hidrogênio verde (H2V), considerado como a melhor alternativa para o processo de descarbonização da economia mundial.

Além do Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Pernambuco e Piauí também possuem memorandos de entendimento com a iniciativa privada para possível produção de H2V.

Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), a lacuna de custo entre o hidrogênio de combustíveis fósseis e o de baixo carbono é uma barreira que precisa de estímulos de políticas públicas para ser superada.

Há um espaço significativo para cortar custos de produção com o ganho da escala e inovação, o que poderia levar o H2V a custar para US$ 1,3 por kg até 2030 em regiões com recursos renováveis abundantes.

Texto base atualizado: epbr

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