Biomassas ricas em ligninas e preferencialmente secas (ex.: podas urbanas, folhas secas), podem ser gaseificadas em gás de síntese (H2, CO) usando gaseificadores consideravelmente simples. Aproximadamente 60 a 90% da energia da biomassa é recuperada no gás de síntese. Dependendo do uso final, o gás de síntese pode ter seu teor de H2 aumentado por meio de um reator Water Gas Shift e o CO2 ser sequestrado usando solventes orgânicos. Há processos da indústria química que requerem simplesmente H2 (hidrogenações, hidrocraqueamentos, hidrodessulfurização), outros podem fazer uso de H2 e CO, por exemplo, a produção de metanol.
Uma forma ainda pouco difundida de produção de gás hidrogênio (e de CO2) consiste na digestão anaeróbica interrompida de biomassas com teores elevados de carboidratos, incluindo celulose e hemicelulose, proteínas e lipídios, por exemplo, restos de alimentos e esgoto doméstico. Esta alternativa pode ser incluída no contexto de estações de tratamento de esgoto aliando saneamento básico à geração de H2.
O IATI conta com um corpo técnico capacitado e parcerias com a academia; avançamos em pesquisas de digestão anaeróbica e gaseificadores aliadas a gestão de resíduos e eficiência energética de cadeias de suprimento.
Descubra como o IATI pode transformar o seu negócio! CLIQUE AQUI
