A energia eólica offshore é uma das fontes de energia renovável mais promissoras e atrativas do mundo. No Brasil, essa tecnologia ainda é incipiente, mas as perspectivas de crescimento são enormes, especialmente considerando a vasta extensão da costa brasileira e a excelente qualidade dos ventos em diversas áreas marítimas.
No entanto, para que a energia eólica offshore possa se desenvolver plenamente no Brasil, é necessário um arcabouço regulatório robusto e adequado às especificidades desse setor. É justamente essa a posição defendida pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), em uma matéria recente do Monitor Mercantil.
Segundo o IBP, a falta de um marco regulatório específico para a energia eólica offshore no Brasil acaba gerando insegurança jurídica e dificuldades para atrair investimentos e financiamentos. Além disso, a ausência de regras claras pode também impactar negativamente o processo de licenciamento ambiental e o monitoramento da segurança dos empreendimentos.
Para o Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI), que segue avançando em estudos na área, a regulamentação adequada é fundamental para garantir a viabilidade e a sustentabilidade dos projetos de energia eólica offshore. “Temos capacidade em desenvolver soluções inovadoras e viáveis tecnicamente e economicamente, mas é preciso um ambiente regulatório claro e consistente”, afirma o diretor de negócios Paulo Gama.
O Instituto vem trabalhando em diversos projetos e pesquisas relacionados à energia eólica offshore, incluindo a avaliação da viabilidade técnica e econômica de empreendimentos nessa área e o desenvolvimento de tecnologias e estratégias de operação e manutenção. Segundo o IATI, a energia eólica offshore pode contribuir significativamente para a transição energética do país, promovendo a redução das emissões de gases de efeito estufa e o desenvolvimento socioeconômico de diversas regiões do litoral brasileiro.
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